“Solar agora é para valer” foi o título da revista Brasil Energia de dezembro passado. Um resumo perfeito da evolução de 2014, que contou com uma multiplicação de sistemas solares em empresas e lares brasileiros e com a compra de 1 Gigawatt em usinas solares no primeiro leilão desta tecnologia
Até o governo, antes tímido nesta questão, está entrando no coro. Maurício Tolmasquin, presidente da Empresa Brasileira de Pesquisa Enérgética (EPE), afirma: “Da mesma forma que ocorreu com a energia eólica, que hoje é extremamente competitiva com as demais fontes, deve ocorrer com a energia solar, e que ela venha ser competitiva com as demais fontes”, conforme o Jornal Nacional. Uma reviravolta, quando comparado com o ano anterior.
No entanto, o caminho solar ainda não está tão bem pavimentado. A partir de fevereiro será obrigatório certificar inversores no Brasil. Se era urgente montar laboratórios locais para melhorar a competitividade de fabricantes nacionais, não é isto que está sendo colocado em prática.